Hoje Sexta-Feira
26 de abril de 2024
Alarme de incêndio
Pequenos, passam quase despercebidos, e quando são realmente necessários muitas vezes não funcionam.
  • Você sabe o que é um alarme de incêndio?
  • Onde você mora ou trabalha, existe este equipamento?
  • Será que funciona?

Menos de 10% dos alarmes de incêndio em Porto Alegre recebem manutenção e estão em pleno funcionamento (Segundo dados de pesquisa do jornal Zero Hora), esse desleixo com os alarmes devem-se ao fato de que, a maioria das pessoas desconhece a necessidade de mantê-los sob uma rigorosa manutenção e mais... Não sabem qual a real função destes equipamentos.

O alarme é um equipamento de extrema importância que pode salvar vidas em caso de incêndio, pois em pleno funcionamento avisará a todos os ocupantes da edificação que existe um sinistro ou principio de incêndio, dando assim tempo para a correta e calma evacuação do estabelecimento.

A manutenção do equipamento deve ser efetuada periodicamente por uma empresa especializada a fim de manter o correto funcionamento e evitar falsos disparos, também para aqueles que tiverem segurado o seu imóvel as seguradoras pedem relatórios de funcionamento dos equipamentos periodicamente (tempo varia de acordo com o risco do local).

Mas qual a diferença entre os tipos de alarmes? O que se ganha em colocar um modelo de melhor qualidade?

Os alarmes são divididos em classes ou “tipos”, são eles:

  • Convencionais:
  • Utiliza um sistema digital
  • Pode possuir vários circuitos e ter no máximo 20 acionadores por circuito
  • Central não identifica qual detector ou acionador disparou dentro de um determinado circuito, apenas o circuito (ou seja, dentro deste pode ter 20 detectores e não se sabe qual deles foi disparado).
  • Endereçados
  • Este já é possível saber o ponto de disparo mesmo sendo no mesmo circuito
  • Possui um display digital que avisa o ponto de disparo
  • Não ha limites de acionadores por circuito
  • Um circuito pode ir a vários andares sendo separado apenas por zona, facilitando assim a instalação e diminuindo custos com fiação e mão de obra.
  • Analógicos
  • Central toma as decisões de disparo para evitar disparos falsos com detectores de fumaça ou calor (que podem ser ativados, por exemplo, com fumaça de cigarro), utiliza um padrão onde a fumaça ou temperatura devem permanecer por um determinado tempo.
  • Detectores apenas medem, onde antes decidiam o disparo.
  • Utiliza sinal analógico convertendo em digital para display da central
  • Aceita ajuste de sensibilidade de disparo, onde se podem colocar temperaturas de disparos diferentes para detectores dependendo de onde estejam, ou seja, em locais mais quentes o detector é ajustado para disparar em uma temperatura maior do que em um escritório, por exemplo.
  • Mantem o endereçamento, ou seja, continua informando o ponto de disparo.
  • Identifica nível de sujeira nos detectores, que são a causa de muitos disparos falsos, e emparelha o nível para disparo
  • No mesmo cabeamento identifica equipamentos diferentes (exemplo: acionadores e detectores de fumaça)
  • Algorítmicos
  • Baseia-se no estudo do comportamento dos detectores em situação de fogo, sendo testado em cada ambiente possível, fazendo analises para ver se realmente a situação é de fogo real, praticamente evitando qualquer situação de disparos falsos.
  • Gráficos para cada ambiente gerado por vários testes, podendo ser configurada para ambientes diferentes dependendo da hora e do dia (exemplo: Escritório com funcionários das 8:00 ás 18:00 e escritório vazio das 18:01 as 7:59)
  • Utiliza sensor multicritério (fumaça, temperatura, gases químicos).

Cada local tem seu tipo ideal de alarme descrito no PPCI (Plano de Prevenção e Combate a Incêndio) dependendo de seu risco e sua ocupação, o que não impede de utilizar um sistema superior para uma maior segurança.

 

Lembre-se,

Nenhum dinheiro no mundo paga uma vida!

 







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